Confira a entrevista exclusiva de Martin Campbell ao Omelete.
- Muitas pessoas estão ansiosas pelo filme do Lanterna Verde e curiosas sobre o tom que você vai dar ao projeto. Vai ser mais, digamos, Homem de Ferro, bem divertido? Ou vai mais para o lado de Batman Begins?
Martin Campbell: Não! Vai ser muito mais para o tom do Homem de Ferro. Tem que ser. Com certeza bem distante do Batman Begins, que é muito sombrio. Não, ele é o Hal Jordan, que é meio inconsequente, um tipo de piloto de testes irresponsável, de uma forma até arrogante. Na verdade, o personagem parece ser o menos provável para ser o escolhido como Lanterna Verde. Bem, é claro que essa é parte da diversão do projeto. Então, vai ser bem no estilo Homem de Ferro. E vai ter um pé na realidade, se é que você me entende.
- Você está surpreso com todo o falatório? Você imaginou, quando aceitou o projeto, que ia ter tanta vigília sobre o elenco, com o que vocês vão fazer e tal? Pô, você veio de um filme do 007, então tenho certeza de que você está acostumado aos holofotes virados para você, mas imaginou que ia ser assim com o Lanterna Verde?
M.C.:Acho que sim. Você aprende um pouco de cada vez. Quando aceitei o projeto, foi primeiro porque nunca tinha feito um filme de super-heróis antes e depois porque ele é um personagem com profundo teor psicológico. Seus poderes são psicológicos. Eles vêm da vontade e o seu inimigo é o medo e assim por diante. É o oposto completo do Superman que apenas sai correndo para uma cabine telefônica, coloca o seu collant e sai voando. Estamos falando de um personagem muito mais complexo e, mais uma vez, é uma história de origem, com a Carol Ferris, Carl Ferris, Sinestro, Kilowog, Tomar-Re. Todos esses personagens vão aparecer no filme. É um grupo bem eclético de personagens e além de tudo isso, é o único personagem que vai para para outro planeta. Então vamos ter que criar pelo menos um mundo novo.
- Deve ser muito legal para você saber que está criando o que deve ser uma grande franquia para a Warner Brothers, deixando o seu dedo em tudo no que virá por aí.
M.C.: E é mesmo. É divertido até criar as lanternas e tudo mais... É impressionante quanto você tem que dedicar do seu tempo para os pequenos detalhes, sabe? Como você cria uma lanterna? Qual a sua origem? E daí você tem os guardiões. Você tem a bateria central. Você tem tudo isso para lidar. E para a nossa sorte de contar com o ótimo designer de produção Grant Major, que trabalhou em O Senhor dos Aneis. Então, é bem legal mesmo...
- Com o 3D se tornando um dos assuntos da moda e cada vez mais popular, vocês chegaram a conversar sobre a possibilidade de fazer o filme do Lanterna Verde em 3D?
M.C.: Talvez. O Cameron elevou o padrão com tudo o que ele fez com Avatar. Então acho que agora isso vai fazer com que todo estúdio pare e olhe para a bilheteria 3D e o fato de que o público adorou e fez disso um sucesso. E também temos o fato de que é possível fazer essa conversão na pós-produção agora. Mas a verdade é que ainda não discutimos sobre isso, mas tenho certeza de que o assunto vai aparecer.
- Muitas pessoas estão ansiosas pelo filme do Lanterna Verde e curiosas sobre o tom que você vai dar ao projeto. Vai ser mais, digamos, Homem de Ferro, bem divertido? Ou vai mais para o lado de Batman Begins?
Martin Campbell: Não! Vai ser muito mais para o tom do Homem de Ferro. Tem que ser. Com certeza bem distante do Batman Begins, que é muito sombrio. Não, ele é o Hal Jordan, que é meio inconsequente, um tipo de piloto de testes irresponsável, de uma forma até arrogante. Na verdade, o personagem parece ser o menos provável para ser o escolhido como Lanterna Verde. Bem, é claro que essa é parte da diversão do projeto. Então, vai ser bem no estilo Homem de Ferro. E vai ter um pé na realidade, se é que você me entende.
- Você está surpreso com todo o falatório? Você imaginou, quando aceitou o projeto, que ia ter tanta vigília sobre o elenco, com o que vocês vão fazer e tal? Pô, você veio de um filme do 007, então tenho certeza de que você está acostumado aos holofotes virados para você, mas imaginou que ia ser assim com o Lanterna Verde?
M.C.:Acho que sim. Você aprende um pouco de cada vez. Quando aceitei o projeto, foi primeiro porque nunca tinha feito um filme de super-heróis antes e depois porque ele é um personagem com profundo teor psicológico. Seus poderes são psicológicos. Eles vêm da vontade e o seu inimigo é o medo e assim por diante. É o oposto completo do Superman que apenas sai correndo para uma cabine telefônica, coloca o seu collant e sai voando. Estamos falando de um personagem muito mais complexo e, mais uma vez, é uma história de origem, com a Carol Ferris, Carl Ferris, Sinestro, Kilowog, Tomar-Re. Todos esses personagens vão aparecer no filme. É um grupo bem eclético de personagens e além de tudo isso, é o único personagem que vai para para outro planeta. Então vamos ter que criar pelo menos um mundo novo.
- Deve ser muito legal para você saber que está criando o que deve ser uma grande franquia para a Warner Brothers, deixando o seu dedo em tudo no que virá por aí.
M.C.: E é mesmo. É divertido até criar as lanternas e tudo mais... É impressionante quanto você tem que dedicar do seu tempo para os pequenos detalhes, sabe? Como você cria uma lanterna? Qual a sua origem? E daí você tem os guardiões. Você tem a bateria central. Você tem tudo isso para lidar. E para a nossa sorte de contar com o ótimo designer de produção Grant Major, que trabalhou em O Senhor dos Aneis. Então, é bem legal mesmo...
- Com o 3D se tornando um dos assuntos da moda e cada vez mais popular, vocês chegaram a conversar sobre a possibilidade de fazer o filme do Lanterna Verde em 3D?
M.C.: Talvez. O Cameron elevou o padrão com tudo o que ele fez com Avatar. Então acho que agora isso vai fazer com que todo estúdio pare e olhe para a bilheteria 3D e o fato de que o público adorou e fez disso um sucesso. E também temos o fato de que é possível fazer essa conversão na pós-produção agora. Mas a verdade é que ainda não discutimos sobre isso, mas tenho certeza de que o assunto vai aparecer.